O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou, na manhã deste sábado (4), a ocorrência de um caso do mal da vaca louca em um frigorífico de Belo Horizonte. De acordo com a pasta, após a confirmação, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) foi notificada oficialmente. No caso da China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil, ficam suspensas temporariamente as exportações de carne bovina. “A medida, que passa a valer a partir deste sábado (4), se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos”, afirmou em nota. Também foi confirmado pela pasta um caso em Nova Canãa do Norte, em Mato Grosso. Os dois casos foram detectados em vacas de descarte que apresentavam idade avançada. Segundo o Mapa, a EEB atípica ocorre de maneira espontânea e esporádica e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados. O Mapa ainda informou que a confirmação não altera o status do país como de "risco insignificante para doença". "A OIE exclui a ocorrência de casos de EEB atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país. Desta forma, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos", disse. "A notícia da vaca louca veio neste momento em que a ociosidade nos frigoríficos que trabalham somente com o mercado interno é bastante elevada e serviu para diminuir ainda mais o negócio de aquisição de bois diariamente", disse a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) em nota enviada nesta sexta-feira (3).
Fonte: G1
O Hotel Plaza, que fica no bairro Jardim Armação, na orla de Salvador, foi parcialmente atingido por um incêndio, na madrugada deste sábado (24). Pelo menos seis pessoas, entre elas uma gestante, receberam atendimento no local. As chamas, que foram combatidas pelo Corpo de Bombeiros, tiveram início por volta de 1h. O fogo atingiu o escritório e um depósito do hotel, que ficam no segundo pavimento. Além dos bombeiros, equipes da Salvar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência também foram acionadas para prestar socorro às seis vítimas, que foram socorridas para unidades de saúde. Não há informação sobre o estado de saúde delas. Cerca de 70 pessoas estavam hospedadas, mas ainda não se sabe quantos funcionários estavam no local na hora do incêndio. "Escutamos pessoas gritando e correndo, saindo do hotel e atravessando a pista para ficar mais perto do mar", conta a advogada Mirela Oliveira de Lima, que testemunhou o fato. Ela mora ao lado do estabelecimento. "Antes das 2h, meu marido sentiu um cheiro forte de queimado e nós percebemos que não era dentro do nosso apartamento. Fomos até a varanda e ele notou que no hotel estava saindo uma fumaça". Ela detalha que o odor era muito forte e incômodo e, ao notar a fumaça densa, ligou para o Corpo de Bombeiros. A advogada acrescenta que a fumaça se espalhou rapidamente, de modo que sequer era possível ver a fachada do estabelecimento. "Com o vento forte, a fumaça foi dissipada e em seguida surgiram as labaredas de fogo, altíssimas". Conforme ela, as equipes do Corpo de Bombeiros chegaram rapidamente. Além do trabalho dos militares, uma chuva forte que caiu na madrugada pode ter ajudado a combater as chamas, disse a mulher.
Fonte: G1
A história de Madalena Gordiano, que passou 38 anos por situação análoga à escravidão em Patos de Minas, segue sem prazo de recebimento da indenização pedida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e Defensoria Pública da União. O professor Dalton Rigueira, com quem ela vivia e era responsável por submetê-la à condição de escravidão doméstica, ofereceu um carro e o próprio apartamento como garantias de pagamento, mas depois retirou a proposta, antes que ela fosse homologada pela Justiça. O imóvel, o veículo e parte das contas dele estão bloqueados. Desde os 8 anos ela teve de trabalhar na casa da família do professor. Madalena morava na casa dos patrões, não tinha registro em carteira, nem salário mínimo garantido ou descanso semanal remunerado. Em reportagem do Fantástico neste domingo (11), Madalena contou como foi comemorar pela primeira vez um aniversário, após 8 meses do resgate da casa onde viveu. Com uma nova rotina, agora ela tenta aproveitar também os períodos da vida que foram interrompidos. Desde que se viu livre, Madalena passou a aproveitar coisas que nunca tinha conseguido. Foi para a praia pela primeira vez e até voltou com os estudos. Já os cabelos viraram símbolo de uma vaidade, que havia sido reprimida por quase quatro décadas.
Fonte: G1
A jovem de 27 anos que está internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por causa da Síndrome de Haff, conhecida como doença da "urina preta", comeu comida japonesa com uma prima antes de sentir os sintomas, segundo familiares. Kelly Silva foi carregada para o hospital por causa da paralisia nos músculos, conforme contou a mãe dela, Maria da Conceição. A assessoria da prefeitura informou que foi feita uma fiscalização no local. Segundo a administração, não foi preciso neste momento fechar o restaurante. Segundo o pai da jovem, Nivaldo Carlos da Silva, ela perdeu as forças nos membros do corpo e, com o agravamento dos sintomas, chegou a não ter mais movimentos nos pés e nas mãos. Ela está internada em Goiânia há duas semanas, após passar mal em 24 de junho. Segundo a família, o estado de saúde dela é grave, mas reage bem ao tratamento.
Fonte: G1
Um bebê de dois meses foi resgatado depois de ser abandonado na terça-feira (8) em uma boca de fumo em Pontes e Lacerda, a 487 km de Cuiabá. Segundo informações da Polícia Militar e da Polícia Civil, a mãe, de 28 anos, é usuária de drogas e deixou a criança no local como ‘garantia’ de que retornaria para pagar uma dívida com os traficantes. A denúncia chegou ao Conselho Tutelar que, com apoio da Polícia Militar, foi até o ponto de venda de drogas e resgatou o bebê. A mãe não foi localizada até esta quarta-feira (9). A boca de fumo funciona em uma casa no bairro Residencial Vera. Duas mulheres estavam com a criança e não assumiram que a pegaram como garantia do pagamento. Elas alegaram que a mãe pediu para que elas cuidassem do bebê. A mãe da criança e as duas mulheres têm antecedentes criminais por tráfico no Mato Grosso. O bebê foi levado ao Lar de Apoio à Criança (LAC) de Pontes e Lacerda.
Fonte: G1
Após receber alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nove de Julho, em São Paulo (SP), na última quarta-feira (2), onde tratou a Covid-19, o cantor Gino, da dupla com Geno, de 75 anos, chegou neste domingo (6) no Distrito Lambari, em Pedra do Indaiá, no Centro-Oeste de Minas Gerais.
Segundo o empresário do cantor, Wagner Tadeu de Paula, Gino ficou em observação no hospital e recebeu alta definitiva na manhã deste domingo. Sorridente, Gino foi clicado almoçando o tradicional frango caipira em casa. Ele passa bem.
O cantor foi internado no Complexo de Saúde São João de Deus, em Divinópolis, no dia 23 de maio, com suspeita de pneumonia.
Então, a família optou por transferir o cantor para o Hospital Nove de Julho, na capital paulista, para ser acompanhado pela equipe médica que já está acostumada a cuidar da saúde dele. No dia 25 de maio, Gino testou positivo para Covid-19.
Segundo o empresário dele, na ocasião da internação, Gino estava passando bem, mas teve uma piora dias seguintes e precisou ser internado na UTI. A assessoria não informou quantos dias ele permaneceu na ala para pacientes graves.
Fonte: G1
Aproximadamente 20 assaltantes estão envolvidos no ataque a duas agências bancárias na sexta-feira (4) em Nova Bandeirantes, cidade de 20 mil habitantes localizada a 997 km de Cuiabá no extremo norte do estado, próxima à divisa com Amazonas e Pará. Uma força-tarefa composta por 120 policiais, entre Batalhão de Operações Especiais (Bope) e oficiais de grupos especializados, faz buscas neste sábado (5) pela quadrilha. De acordo com a Polícia Civil, eles roubaram três veículos para praticar os assaltos. A quadrilha usou armas de grosso calibre como fuzis .30, espingarda calibre 12 e pistolas. Equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar da Alta Floresta, Nova Monte Verde, Paranaíta, Juína e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Gerência de Operações Especiais (GOE), Ciopaer estão na região em busca dos suspeitos. Segundo a informações da gerente da cooperativa, por volta de 10h40, cerca de três criminosos entraram na agência e outros três ficaram do lado de fora. Eles ameaçaram as vítimas rendendo todos que estavam no local, inclusive o segurança armado. Os suspeitos fizeram vários disparos dentro e fora da agência. Dois assaltantes acompanharam a abertura do cofre central e retiraram todo o dinheiro, sendo também realizada a abertura dos caixas eletrônicos. O guarda de segurança e outras pessoas foram feitas reféns formando o ‘escudo-humano’, caracterizando a modalidade de roubo novo cangaço. O guarda foi levado pelos criminosos até a segunda agência onde era realizado outro roubo pelo mesmo grupo criminoso. Nessa agência, os criminosos agiram da mesma forma, com a atuação de aproximadamente seis criminosos, três que entraram na agência e outros três que ficaram aguardando do lado de fora. Segundo as informações, os suspeitos chegaram em três veículos e dispararam nas portas de vidro da agência, anunciaram o assalto e perguntaram pelo gerente. Na frente da agência, os criminosos formaram o escudo humano para aguardar o tempo de 15 minutos que o gerente disse ser necessário para abertura do cofre. Dois veículos foram roubados pelos criminosos logo após o roubo ao banco. Uma vítima foi levada pelos criminosos até uma ponte, onde foi liberada e os suspeitos colocaram fogo em uma caminhonete. Outra camionete foi incendiada nessa mesma região, um pouco mais a frente, já na saída para o Distrito de Japuranã. Os criminosos realizaram vários disparos por toda cidade e após o roubo seguiram sentido ao distrito de Japuranã. Duas pessoas foram baleadas durante o assalto, mas sem gravidade. Foram levadas ao Hospital Regional de Alta Floresta e já foram liberadas.
Fonte: G1