Um ônibus com torcedores do Corinthians capotou, na Rodovia Fernão Dias, na altura do KM 520, na madrugada deste domingo (20), em Igarapé na Grande BH. O veículo seguia para São Paulo após uma partida de futebol do Corinthians contra o Cruzeiro. Torcedores que estavam no ônibus afirmaram que o motorista gritou que o veículo estava sem freios. A informação foi divulgada pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. De acordo com informações preliminares do Corpo de Bombeiros, das 43 pessoas no veículo (inicialmente os bombeiros informaram 46), sete morreram no local. Outras dez ficaram presas às ferragens. A concessionária que administra o trecho, Arteris Fernão Dias, informou que o motorista do ônibus perdeu o controle do veículo quando entrou na curva da rodovia, baetu contra um talude e capotou em seguida.
As 6h51, a pista no sentido São Paulo estava interditada, com 4 km de congestionamento.
Viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), bombeiros e Polícia Rodoviária Federal trabalham para socorrer as vítimas. O helicóptero Pégasus da Polícia Militar (PM), encaminhou uma vítima com várias fraturas para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII e, o helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros, também irá para o local do acidente para dar apoio.
Fonte: G1
Um tiroteio matou duas pessoas e deixou outras três feridas durante uma festa julina promovida pelo Exército no Grêmio Recreativo de Subtenentes e Sargentos de Uberlândia (Gressu) na noite de sexta-feira (14). As duas vítimas, que eram militares, são: Sargento Stephanie da Silva Magalhães, de 26 anos; Sargento Isaque Frederico Silva Ferreira, de 32 anos, responsável por iniciar o tiroteio. A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência registrado sobre o caso. Segundo o documento, Isaque viu Stephanie na festa acompanhada do namorado dela. Testemunhas disseram que Isaque gostava dela, mas não tinha o sentimento correspondido. Com isso, ele atirou várias vezes no companheiro da jovem, que teve ferimentos graves. Depois, também disparou contra a sargento. Ainda conforme o boletim, Isaque continuou a atirar em Stefani mesmo com ela caída no chão. Em seguida, um policial penal que participava da festa atirou em Isaque para evitar que mais pessoas fossem atingidas. Em nota, o 36º Batalhão de Infantaria Mecanizado de Uberlândia prestou condolências às famílias das vítimas e disse que instaurou um inquérito Policial Militar para apurar o ocorrido. O Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen), ligado à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que o policial penal que atirou em Isaque estava de folga. O órgão afirmou ainda que "acompanha o desenrolar das investigações criminais por parte da Polícia Civil, e tomará as medidas administrativas cabíveis, dentro do processo legal".
Fonte: G1
Um pastor identificado como Joilson da Silva de Freitas Santos, de 39 anos, foi preso nesta quarta-feira (7) suspeito de estuprar adolescentes frequentadores da Igreja Lagoinha, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo a Polícia Civil, Joilson era responsável por cuidar da célula de crianças e adolescentes da instituição e era comum receber parte desses menores em casa, onde morava com a esposa e o filho recém-nascido. Em 1º de junho, um adolescente de 16 anos saiu do apartamento do suspeito e foi até a portaria pedir ajuda, contando que havia sido estuprado. A Polícia Militar foi acionada e todos foram encaminhados para a delegacia, onde um boletim de ocorrência foi registrado. Na sequência das investigações, a Polícia Civil teve contato com outras duas vítimas, uma de 16 anos e uma de 13 anos, que relataram a prática do estupro com detalhes. Com todo o material em mãos, o delegado responsável pediu a prisão de Joilson. Ele não tinha passagem pela polícia e trabalhava exclusivamente com a igreja. Em depoimento, a esposa do pastor contou aos policiais que chegou a ouvir algumas vezes os atos sexuais, mas que nunca disse nada, pois não tem ninguém e depende financeiramente do marido. Ainda segundo a investigação, o pastor levava os adolescentes para a casa dele e, no local, tinham conversas sobre sexo. Quando as vítimas começaram a consumir pornografia, ele as ameaçava dizendo que, se não houvesse troca de "favores sexuais", ele contaria aos pais e responsáveis que estavam assistindo a vídeos pornôs. Na casa de Joilson foi apreendido um colchão que era supostamente utilizado para as práticas criminosas, passaporte, celular, computador e tablet, que serão analisados. A polícia pretende ouvir mais testemunhas. O caso está sendo investigado pelo 5º Distrito Policial de Guarulhos.
Fonte: G1
Seis assaltantes invadiram uma agência bancária em Timbó Grande, município de quase 8 mil habitantes do Oeste de Santa Catarina, na tarde desta sexta-feira (2). Segundo a Polícia Civil, três pessoas chegaram a ser feitas de reféns, mas foram liberadas pelos suspeitos. Até a última atualização desta reportagem, às 17h40, a ocorrência seguia em andamento. Um cerco foi montado na região para capturar os suspeitos, que estão "fortemente armados" e fugiram do local, segundo a Polícia Militar. O banco não divulgou se o grupo conseguiu roubar alguma quantia. A ação ocorreu em uma unidade do Banco do Brasil. Em nota, a estatal informou que a agência teve o atendimento suspenso após a ocorrência. "O BB colabora com as investigações das autoridades policiais e atua para normalizar o atendimento no menor prazo possível", destacou. Em imagens compartilhadas nas redes sociais, e confirmadas pela Polícia Militar, é possível ver um carro pegando fogo na frente da unidade bancária enquanto tiros são disparados nas proximidades. A dona de uma loja de roupas, que prefere não ter a identidade divulgada, relatou que tiros de arma de fogo atingiram o estabelecimento dela. Ela ainda não contabilizou quantos projéteis chegaram ao imóvel. Segundo a testemunha, ninguém ficou ferido no local. "Eu me recolhi e meus funcionários também. Não vi os criminosos, mas tiro teve bastante. Estamos nervosos, foi um susto", relatou. O município de Timbó Grande, no Oeste de Santa Catarina, está localizado a cerca de 405 km de Florianópolis. A distância considera o trajeto mais curto, que passa pelas rodovias BR-116 e BR-282.
Fonte: G1
O avião flagrado com quase 300 quilos de skunk no aeroporto internacional de Belém pertence à Igreja Quadrangular do Pará. Ao g1, a igreja alegou que um prestador de serviço terceirizado acessou o avião sem permissão e desconhece a procedência das drogas. A Polícia Federal instaurou inquérito e investiga o caso.
A apreensão ocorreu no sábado (27) no hangar de voos particulares do aeroporto. O avião da igreja estava no hangar quando foi alvo da Polícia Federal. Um homem foi preso ao ser visto pelos agentes federais na pista. Ele tentou fugir, mas foi alcançado e preso por tráfico interestadual de drogas.
No avião, a polícia encontrou o skunk, um tipo de maconha concentrada, dentro de caixas de papelão de ovos - veja no vídeo acima.
Até esta segunda-feira (29), a aeronave ainda não havia passado por perícia. A PF não confirmou a propriedade do avião, nem como recebeu denúncia sobre a droga. Segundo a Igreja Quadrangular, o homem preso seria o prestador de serviço terceirizado. Ele teria limpado a aeronave no dia anterior. Ele "procurou o nosso piloto querendo fazer um voo para levar, segundo ele, algumas peças de trator para uma cidade do interior", disse a igreja em nota. Ainda conforme a igreja, na noite de sexta-feira (26), o homem teria acessado a aeronave, sem autorização do hangar e da igreja, e "colocou a carga". A igreja diz que não sabe da procedência das drogas e que só soube do teor do conteúdo colocado no avião após a ação da polícia. O avião da igreja tinha como destino Petrolina. O piloto foi liberado, segundo a PF, "pois não foi verificada participação dele no crime". A PF não informou a idade e identidade do preso, nem se ele já tinha passagens pelo mesmo crime ou outros detalhes sobre o caso.
Segundo Paulo Bengtson, membro do conselho nacional e estadual da Igreja Quadrangular, o avião é usado há três anos pela igreja para transporte dos pastores pelo estado do Pará e também de pessoas doentes, quando necessário.
"É a primeira vez que algo semelhante a esse caso acontece. Aguardamos a conclusão dessa investigação, na certeza da punição de todos os envolvidos", disse Paulo.
Fonte: G1
A Polícia Civil prendeu, durante operação na manhã desta segunda-feira (29), 32 suspeitos de participar de uma organização criminosa que aplicou o golpe dos nudes em 12 estados brasileiros. As prisões ocorreram em 11 cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina (saiba quais abaixo). O esquema foi tema do programa Linha Direta, da Rede Globo, na última quinta-feira (25). Foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva; 30 de prisão temporária; 33 de busca e apreensão; e 25 bloqueios de contas bancárias.
Desde o começo da investigação policial, há quase um ano, pelo menos 140 pessoas foram presas só no Rio Grande do Sul. Os suspeitos atraiam empresários, médicos e até políticos. A investigação identificou 80 vítimas do golpe em todo o país. Só uma delas teria perdido mais de R$ 100 mil. O prejuízo total chega a R$ 5 milhões.
Pessoas que sofreram o golpe foram identificadas nos seguintes estados: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O crime consiste na extorsão de usuários de redes sociais, geralmente homens mais velhos, após o envio de fotos íntimas, na maioria das vezes por jovens mulheres. Depois da troca de mensagens, um suposto parente ou autoridade policial entra em contato dizendo que a jovem era, na verdade, menor de idade. Os golpistas, então, tentam extorquir dinheiro das vítimas para que elas não sejam expostas. Os criminosos chegavam a montar cenários para simular delegacias e filmar a encenação do momento em que seria feito o registro da ocorrência por pedofilia contra as vítimas de estelionato. Delegacias falsas da Polícia Civil foram descobertas em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A Polícia Civil descobriu, ainda, que uma adolescente de 17 anos foi aliciada pela organização criminosa. Ela se fotografava, recebia entre R$ 100 e R$ 200 por "pacote de imagens" e as fotografias eram usadas no esquema (abaixo, veja imagens de conversas obtidas pela polícia entre os estelionatários e uma vítima do golpe). Há suspeita do aliciamento de outras adolescentes e também de jovens de 18 ou 19 anos que se passavam por menores de idade. A organização criminosa é suspeita dos crimes de extorsão, corrupção de menores, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e porte ilegal de arma de fogo.
A Polícia Civil destaca que nenhum policial liga ou manda mensagens para a exigência de qualquer tipo de valor, para negociar cumprimento de mandados ou deixar de cumprir mandados de prisão. Caso esse tipo de situação aconteça, é orientado que seja feito o registro de um boletim de ocorrência em uma delegacia.
Fonte: G1