O presidente Jair Bolsonaro visitou, nesta quarta-feira (5), Neymar em um hospital de Brasília, antes de o jogador ser cortado da Copa América, após sofrer lesão no tornozelo direito. Neymar deixou o campo chorando e contundido ainda no primeiro tempo da partida amistosa entre Brasil e Catar, que terminou com vitória brasileira por 2 a 0. Bolsonaro assistiu ao amistoso no estádio Mané Garrincha, ao lado de outras autoridades. Neymar entrou no hospital de cadeira de rodas. Mais cedo, em entrevista a jornalistas, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse que o presidente iria ao vestiário cumprimentar os jogadores, o que não aconteceu. Bolsonaro deixou o estádio e foi diretamente ao hospital encontrar o futebolista. O presidente não foi anunciado no sistema de som do estádio Mané Garrincha. Durante a partida, conversou com ministros, tirou fotos e foi aplaudido por uma parte da torcida que estava próxima a ele. Além de Bolsonaro e Heleno, foram ao estádio deputados, senadores, e outros ministros, como Paulo Guedes (Economia), Marcelo Alvaro Antonio (Turismo) e Fernando Azevedo (Defesa). Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), o ministro do Supremo Marco Aurélio e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel também assistiram ao amistoso da tribuna de honra do estádio. Jair Bolsonaro deixou o estádio antes do final do segundo tempo, sem falar com jornalistas. Nesta quarta, Bolsonaro comentou, durante um evento em Goiás pela manhã, a acusação de estupro feita por uma mulher contra Neymar. O presidente disse que o jogador está em um “momento difícil”, mas que acredita em Neymar. Ele afirmou que daria um abraço no atacante. Neymar nega a acusação e diz que a relação com a mulher - que viajou à França para se encontrar com o jogador - foi consentida.
Fonte: G1